quinta-feira, 27 de maio de 2010

MAMÃE, SEMPRE TE AMAMOS!

ETELVINA VICENTE DE BARROS
* 08 de maio de 1927
+ 27 de maio de 2009
A Um anos DEUS chamava pra o plano Espirtual uma mulher guerreira, batalhadora, alegre e companheira para fazer parte da sua plenitude.
Mamãe, sua ida deixou um vazio imenso em nossas vidas até hoje, não conseguimos te esquecer, a casa não esta mais a mesma, as manhãs pra mim são péssimas, pois as lembranças que tenho da senhora indo tomar banho apressada para preparar o café da manhã pro meu pai e pro meu tio, ou da senhora indo apressada todas as quartas feira para a matinal na Igreja São Francisco e quando eu saia para pegar o ônibus via a senhora andando ligeira com aquelas pernas cambotas para não chegar atrassada na missa. 
Mãe, que falta faz as conversas na hora do almoço, quando sentava-me a mesa pra comer e a senhora estava do outro lado sentada desfiando os peixes para prepara o famoso caldo de peixe pra vender no bar. Enquando isso, falavamos dos jogos do Novo União, dos conselhos e da força que a senhora me dava.
Eramos felizes e não sabiamos, das alegrias quando a senhora preparava com capichos aqueles almoços e tinha o prazer de convidar toda a vizinhança ou mesmo ajudar os mais necessitados quando a procurava para rezar, são esses pequenos detalhes que ficaram e nos mata de saudade.
Oh mãe! A última lembrança que trago da senhora foi da manhã de sexta feira o3 de abrilde 2009, quando eu pronto pra ir pro trabalho, chego na cozinha e a vejo sentada na cadeira aguardando meu pai sair do banho, pergunto como esta e a senhora se queixa de uma dor na coluna e que Jaidete ia levar ao médico, nunca pensei que essa seria a nossa última vez. A tarde no Colégio Luís Eduardo, na hora que a senhora foi internada, tiver uma crise, coisa que nunca tinha acontecido comigo, na mesma hora arrumei minhas coisas e fui embora pra casa, quando recebo a notícia por tio José que a senhora estava internada, tentei fugir, desviar, muda de pensamento, mais uma coisa me dizia a tragédia que iria acontecer.
Pedia pra DEUS, pra nunca ouvir essas palavras que na manhã de 27 de maio de 2009, quando minha irmã Josenilda invês de ir pra cozinha preparar o café da manhã promeu pai, entra no meu quarto e me fala. "Mamãe morreu"!
Não foi só a Senhora que morreu, morreu a alegria da casa, o brilho das pessoas, a coragem de lutar, o convivio e as brincadeiras sádias que existiam neste lar...
Partiste do plano Físico para o plano Espiritual prepara um bom lugar aguardando nossa espera...
MÃE, TE AMO SEMPRE!
Por Joulle